“A reunião mista é no intuito de pressionar os governos a solucionar a nossa situação, se for preciso vamos mobilizar a sociedade”, afirmou o presidente das Entidades Estaduais do Turismo de Mato Grosso, Jaime Okamura. O empresário ainda questionou “qual a garantia de que vão entregar a obra em 100% até o final do ano?”.
Acontece que o terminal internacional operou entre 5 de junho e 3 de julho com uma autorização provisória emitida pela Receita Federal para operação do sistema alfandegário . Agora, a permissão em caráter definitivo, só deve ser emitida com a conclusão da obra, estimada em 100 dias.
A apreensão de Okamura é compartilhada por outros setores que participaram da reunião. "A nossa preocupação é terminar o prazo de cem dias e a obra não estar concluída, pois a própria superintendente da Receita Federal nos aconselhou a requerer mais cento e cinquenta dias de licença especial para continuar com o funcionamento dos voos internacionais. Mas o pedido foi indefiro pela equipe técnica”, contou o Presidente da Associação dos Empresários e Serviços de Transporte Aéreo (SESATA/MT), Odenir Matos.
Segundo ele existe condição de operar mesmo que seja precariamente, pois o que a Receita Federal cobra, uma área totalmente pronta, não é possível agora.
Entre os itens considerados imprescindíveis para o funcionamento estão: o link de internet, raio X, que a empresa que opera voos Cuiabá/Bolívia hoje usa da Infraero, salas de fiscalização e espera, onde eram a Fan Zone.
“Tudo que precariamente já existe, só é necessário bom senso da Receita Federal para permitir o funcionamento”, finalizou Odenir Matos.