"Aumenta a luz aí a gente, automaticamente, tem de aumentar [o preço da] escova", explica a cabeleireira Rose Basto. "Nem sempre as pessoas entendem."De acordo com o relator do processo, o diretor da Aneel André Pepitone, os índices de reajuste se devem ao aumento dos custos com compra de energia apresentado pela Eletropaulo. Isso quer dizer que, nos leilões mais recentes feitos pelo governo para que as distribuidoras comprem energia das geradoras e atendam seus consumidores, a empresa pagou valor mais alto pelo megawatt-hora, na comparação com contratos anteriores.
As distribuidoras não lucram com a compra de energia. A remuneração delas vem do serviço de entrega da energia aos clientes. Entretanto, elas têm direito de repassar esse custo às suas tarifas.O vice-presidente da Eletropaulo explica que a falta de chuva também influenciou o reajuste. "Independentemente da correção do valor do dinheiro, o custo de geração ficou mais alto. E ficou mais alto pela necessidade do uso de usinas térmicas", afirma o vice-presidente de operações da Eletropaulo, Sidney Simonaggio.
Para que o consumidor não sinta o impacto do reajuste, a economia de energia é a solução.Escolher a lâmpada certa é o primeiro passo para diminuir o consumo de eletricidade. As lâmpadas fluorescentes são mais econômicas, assim como as lâmpadas LED. "Com a tecnologia LED é possível economizar até 80% nos gastos com iluminação", afirma a coordenadora de atividades do Museu da Lâmpada, Bruna Alves Cano.O museu oferece cursos para quem quer aprender mais sobre as lâmpadas e como economizar energia. As informações sobre as aulas estão disponíveis no site do museu.
G1