O caso chocou a região e deixou os moradores revoltados. O homem teria confessado o crime e alegou que a criança chorava demais, por isso, bateu sua cabeça contra uma parede. A família suspeitava que as agressões acontecessem há meses.Ele já havia aparecido uma vez com a cabeça machucada. Ao ser questionada, a mãe disse que não tinha o visto cair, diz Dalva Dutra Santana, avó da criança.
Ao G1, o advogado do réu, Andre Alberto Nardini e Silva, informou que a família do acusado não irá recorrer da decisão devido a demora do processo e que entrou com um pedido para que o julgamento não seja realizado em Potirendaba, por conta da repercussão do caso. Ainda disse que entrou com pedido de habeas corpus, que está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça e que a acusação de abuso sexual foi descartada pela Perícia.O processo corre em segredo de Justiça e a data para o júri ainda não foi marcada. O G1 tentou contato com a família da criança, mas não obteve sucesso.
Relembre o caso
A criança teria morrido depois de ter sido espancada e abusada sexualmente pelo padrasto, de 22 anos. Os dois estavam sozinhos em casa no momento da agressão, enquanto a mãe da criança trabalhava fora. Segundo a polícia, o homem confessou o crime e a família suspeita que as agressões aconteciam há meses.
O acusado foi preso em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil. A pena desse crime varia de 12 a 30 anos de prisão. A mãe também foi detida, prestou depoimento, foi liberada, mas perdeu a guarda definitiva do outro filho, hoje com cinco anos.
G1