O IPP foi divulgado hoje (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostra uma inflação acumulada nos últimos doze meses (taxa anualizada) de 6,59%, queda de 0,51 ponto percentual em relação aos 7,1% do acumulado até abril.
O Índice de Preços ao Produtor mede a evolução dos preços dos produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores das indústrias de transformação. A deflação de maio reflete a retração nos preços em 11 das 23 atividades pesquisadas pelo IBGE, contra dez atividades com redução de preços em abril.
As maiores variações observadas ocorreram nos segmentos máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,53%), outros produtos químicos (-1,61%) e refino de petróleo e produtos de álcool (-1,45%). Em termos de influência, sobressaíram máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,07 ponto percentual), outros produtos químicos (-0,18 ponto) e refino de petróleo e produtos de álcool (- 0,17 ponto).
A pesquisa do IBGE indica que refino de petróleo e produtos de álcool, que registrou variação de -1,45% em maio, em relação a abril, acusou o primeiro resultado negativo desde novembro do ano passado. O resultado vinha em patamares menos elevados depois da maior variação mensal registrada em janeiro.
Os três produtos com maior influência foram os mesmos nos três indicadores calculados para maio: óleo diesel e outros óleos combustíveis, querosenes de aviação e naftas.
Agência Brasil