O dispositivo é chamado de Bionic Pâncreas (pâncreas biônico) porque emula a função fisiológica do órgão, regulando a quantidade de insulina (que reduz os níveis de glicose no sangue) e de glucagon (que aumenta os níveis de glicose no sangue) injetada no corpo.
O conjunto em si tem três partes: duas bombas de tamanho de telefones celulares que administram insulina e glucagon, bem como um iPhone com um aplicativo para controlar via rede sem fio, utilizando algoritmos que ditam as injeções subcutâneas.
Os níveis de glicose são transmitidos a partir de uma pequena unidade de sensor/transmissor usado pela pessoa em um receptor, que, em seguida, passa os dados para o smartphone, onde um aplicativo utiliza algoritmo para decidir a dosagem de insulina ou o glucagon, que serão feitas com duas bombas de infusão pequenas a cada cinco minutos.
Produtos semelhantes já fornecem sistemas assistidos por smartphones projetados para ajudar as pessoas com diabetes a monitorar sua condição, mas o abrangente sistema do Bionic Pâncreas apresenta uma forma passiva de monitoramento, permitindo uma vida mais normal para o usuário.
Normalmente, quando as pessoas pensam em “tecnologia vestível”, lembram-se de gadgets como o Google Glass, FitBit ou do Samsung Galaxy Gear, mas uma das fronteiras mais importantes para esse tipo de tecnologia é exatamente no campo da medicina, no qual o pâncreas biônico pode se tornar uma das soluções mais conhecidas e utilizadas.
A equipe por trás do dispositivo espera poder apresentá-lo ao FDA (Food and Drug Administration. o órgão governamental dos EUA responsável pelo controle desse tipo de aparelho) para a revisão em 2016, na esperança de obter a aprovação para uso generalizado em 2017.
Via The Verge e Mashable