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Veja se o seu chefe tem o perfil de algum técnico da Copa do Mundo

 
"Para os técnicos, o objetivo dessa liderança é manter sua equipe motivada para conquistar títulos. Nas empresas, os gestores buscam manter sua liderança na equipe para conquistarem metas estabelecidas”, explica Ricardo Haag, gerente executivo da Page Personnel, que realizou a pesquisa.
 
Veja abaixo os perfis de liderança dos técnicos e veja qual tem mais a ver com o seu chefe:
 
Luiz Felipe Scolari (Felipão) – Brasil
Tipo de liderança: motivacional
 
Segundo avaliação da Page Personnel, Felipão é motivador, agregador e gosta de eleger pessoas de confiança para as posições-chave de sua equipe.
 
Ele tem total firmeza ao estabelecer objetivos e metas, e demonstra empatia por jogadores que, de fato, seguem seus comandos e atuam pela equipe.
 
Scolari é do tipo de gestor que gosta de cobrar, mas também de estar bem próximo dos seus subordinados. Para esses líderes, o bom ambiente de trabalho é uma das premissas, diz o estudo.
 
Vicente Del Bosque – Espanha
Tipo de liderança: democrática
 
O treinador da seleção espanhola é um líder discreto e conciliador, de acordo com o levantamento. Com esse estilo, mantém a estabilidade em um vestiário marcado muitas vezes pela rivalidade entre madrilenhos e catalães. Fiel à essência do toque de bola que marca esta geração histórica, o técnico retoca e renova o grupo com jovens talentos que asseguram uma evolução tranquila rumo ao futuro.
 
A Page Personnel destaca que os membros do time são incentivados por ele a contribuir no processo de decisão. Esse jeito de liderar, diz o estudo, não só aumenta a satisfação das equipes, como desenvolve uma consciência de conjunto que estimula a evolução dos liderados, formando sucessores e gerando maior engajamento.
 
Óscar Tabárez – Uruguai
Tipo de liderança: objetiva e serena
 
O apelido de "Maestro" descreve perfeitamente a personalidade de Tabárez, treinador da seleção uruguaia. Com um perfil reflexivo e sereno, ele exerce a sua liderança com convicções fortes e ideias claras, resume a pesquisa.
 
Esses líderes são muito visíveis e passam muito tempo se comunicando com suas equipes, diz o estudp. No entanto, não lideram necessariamente na linha da frente e costumam delegar responsabilidade entre as pessoas.
 
Jurgen Klinsmann – Estados Unidos
Tipo de liderança: privilegia o ponto de vista prático
 
Conhecido por ser um adorador da disciplina técnica e tática, o alemão Jurgen Klinsmann, técnico da seleção americana de futebol, possui um estilo de liderança pautada no pragmatismo, de acordo com a pesquisa.
 
Nas equipes em que passou, sempre exigiu total obediência de seus comandados em relação aos conceitos táticos que adota em campo. Fiel ao estilo centralizador, Klinsmann deixou de convocar o maior astro da seleção americana, Landon Donovan, mesmo que isso tenha gerado insatisfação na torcida.
 
A Personnnel diz que líderes como Klinsmann têm grande visão estratégica e alta energia para impor suas ideias e ritmo de trabalho. Esse tipo de chefe está completamente concentrado na organização, no apoio e no desenvolvimento das pessoas que lidera.
 
Louis Van Gaal – Holanda
Tipo de liderança: autoritária
 
Um homem direto e disciplinador. Assim é conhecido Louis Van Gaal, treinador da seleção holandesa. Fiel aos seus métodos próprios, Van Gaal exige entrega total de seus comandados em treinos e, principalmente, nos jogos, de acordo com a Page Personnel. O holandês tem personalidade forte, além de ser polêmico em algumas declarações. E essa mentalidade intransigente acaba não agradando a todos da equipe.
 
Van Gaal exerce um nível elevado de poder sobre os comandados ou membros da equipe. As pessoas que compõem o time não têm muitas oportunidades para apresentar sugestões, mesmo que essas sejam do interesse coletivo, observa o estudo. Esse tipo de liderança tende a desencadear elevados níveis de faltas e de insatisfação.
 
Alejandro Sabella – Argentina
Tipo de liderança: liberal
 
Segundo levantamento, o técnico da seleção argentina, Alejandro Sabella, tem uma postura de liderança harmônica e bem próxima dos jogadores de sua equipe.
 
Considerado amigo dos atletas, Sabella valoriza o bom ambiente no grupo, assim como Felipão. Por outro lado, quem não for próximo desse líder corre o risco de ficar de fora de seus planos. Carlos Tevez, desafeto declarado, é um exemplo disso: ficou fora da seleção para a Copa.
 
Sabella também gosta de deixar os integrantes da equipe prosseguirem com o que fazem, sem muita interferência. Normalmente, diz o estudo, a liderança liberal funciona em equipes onde os indivíduos têm muita experiência e espírito de iniciativa.
 
G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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