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Bolsas da Europa fecham em queda, pressionadas por temores de bolha de IA; Lisboa tomba 2%

As bolsas da Europa fecharam o pregão desta sexta-feira, 7, novamente em queda, pressionadas ainda por temores de uma bolha de inteligência artificial (IA), o que também deixa o mercado acionário americano no negativo.

Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,55%, a 9.682,57 pontos (-0,35% na semana). Em Frankfurt, o DAX caiu 0,75%, a 23.555,74 pontos, e cedeu 1,66% na semana. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,18%, a 7.950,18 pontos, e perdeu 2,10% na semana. Em Milão, o FTSE MIB teve baixa de 0,35%, a 42.917,67 pontos (-0,60% na semana). Em Madri, o Ibex 35 cedeu 1,45%, a 15.887,00 pontos, e recuou 0,91% na semana. Em Lisboa, o PSI 20 tombou 2,27%, a 8.186,96 pontos, e teve queda de 2,84% na semana. As cotações são preliminares.

As bolsas europeias ampliaram queda ao longo da manhã, deixando todas as principais praças no vermelho, conforme investidores ponderavam temores de uma correção dos mercados de ações em um futuro próximo. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,55%, a 564,51 pontos.

Liderando as baixas, a Bolsa de Lisboa foi impactada pelos resultados aquém do esperado das companhias energéticas EDP (-5,70%) e da EDP Renováveis (-5,86%), ao apresentar queda expressiva do lucro no terceiro trimestre. As empresas estão entre as três ações de maior peso na bolsa portuguesa.

Entre outros destaques, a Rightmove caiu 12,15% em Londres após projetar lucro operacional menor devido ao aumento dos investimentos em tecnologia e IA, embora tenha mantido a previsão do crescimento de receita. Na ponta positiva britânica, a ITV saltou quase 17%, com informações de que a empresa está em negociações com a TV por assinatura Sky, pertencente à Comcast.

O banco italiano Monte dei Paschi avançou 4,58% em Milão, depois de divulgar um aumento no lucro do terceiro trimestre no momento em que se prepara para incorporar o concorrente Mediobanca.

Em Copenhague, a Novo Nordisk (-5,13%) ampliou as perdas da quinta, ainda na esteira do acordo com o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, para reduzir os preços de medicamentos de perda de peso.

Estadão Conteudo

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