Cidades

“Poeirão” de obra afeta comerciantes do Porto

 
Alexandre Fretias, funcionário da Granjinha Agropecuária, situada há 40 anos na travessa, conta que “a poeira assusta a clientela e afeta a qualidade de vida de quem trabalha aqui, muitos funcionários tem alergia ou outras doenças respiratórias, o que dificulta o trabalho”. O jovem conversa ao lado do carro que chega branco ao trabalho, mas está pintado ao fim do dia. 
 
Segundo Alexandre, para diminuir o mal estar por conta do excesso de terra, a loja era limpa duas vezes por dia ou mais, mas eles desistiram quando perceberam ser inútil a lavagem  no decorrer da jornada de trabalho. 
 
Outra reclamação, dessa vez do gerente da empresa, Clemilson Costa da Silva é sobre amontoados de terra na calçada da obra, pois muitos caminhões trafegam pelo local e como o concreto da passagem de pedestres foi quebrado fica fácil para os veículos “subirem” nas calçadas e esses acabam espalhando a terra e sujando ainda mais as ruas.
 
Foto: André Romeu
 
“Desde o início da obra, só passaram aqui na rua umas duas vezes e nem lavaram. Só passaram com o caminhão pipa com a tampa superior aberta e derrubaram água. Isso diminuiu a poeira, mas transformou a rua num lamaçal”, critica o gerente.
 
O pedido pela lavagem da rua é geral. Outros comerciantes que preferiram não se identificar, esclarecem que são a favor da obra, mas pedem que seja realizada periodicamente a limpeza da rua.  Uma atitude simples que amenizou um pouco a sujeira ocorreu no mês passado, depois que cercaram a obra.
 
Outra preocupação de quem trabalha e acessa o local é que quando a obra do Atacadão for finalizada, a outra, a da estação do VLT terá início.  A expectativa é que não ocorra o mesmo problema.
 
Foto: Andre Romeu Foto: Andre Romeu Foto: Andre Romeu
 
Foto: André Romeu  Foto: André Romeu  Foto: André Romeu
 
Foto: André Romeu
Outro lado
 
O engenheiro presente na obra, identificado como Allan Bordin afirmou que a rua foi lavada mais de uma vez, que outra limpeza estava marcada para a madrugada do dia (04), o que não se concretizou. Ele justificou que a obra acontece em ritmo acelerado e a falta de mão-de-obra impede a limpeza que precisa ser feita preferencialmente a noite por conta do forte tráfego de veículos na travessa.
 

Redação

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