De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o ministro Neri Geller prometeu ampliar os recursos liberados no ano passado, quando R$ 136 bilhões foram concedidos, sendo R$ 97,6 bilhões para financiamento de custeio e comercialização e R$ 38,4 bilhões para programas de investimento. Até os últimos momentos antes da cerimônia desta segunda-feira, marcada para as 10h, técnicos dos ministérios da Agricultura e da Fazenda trabalhavam para definir os valores e as taxas de juros dos financiamentos.
Com as medidas anunciadas, os produtores poderão avaliar as melhores condições de obtenção de crédito e determinar o cronograma de suas plantações. O plano a ser anunciado hoje também inclui os limites de crédito para cada tipo de produtor, dependendo da extensão de sua produtividade, e para as cooperativas agropecuárias.
Em 2013, além de apresentar os dados, o plano defendeu a melhoria das condições de logística e infraestrutura, a fim de que a produção e as exportações agropecuárias continuassem expandindo e de que se consolidasse a posição de liderança do país no mercado agrícola internacional. Para isso, o governo disponibilizou R$ 25 bilhões, destinados à construção de novos armazéns privados pelo período de cinco anos, com prazo de pagamento até 15 anos.
Outra expectativa com relação ao planejamento do governo é quanto à produção de grãos: para o plano anterior, de julho de 2013 a junho de 2014, foram estimados 190 milhões de toneladas. Juntamente com o Plano Agrícola e Pecuário, no ano passado também foi lançado um programa de apoio à inovação tecnológica que buscou, segundo a presidenta Dilma Rousseff, elevar a competitividade da agricultura.
AGENCIA BRASIL