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Nova obra de Banksy é apagada de parede do tribunal de Londres

Um novo desenho do artista britânico Banksy foi apagado da fachada do Royal Courts of Justice, em Londres, menos de 48 horas após ter sido descoberto. De acordo com o Sky News, a decisão foi tomada pelo HM Courts and Tribunals Service (HMCTS), responsável pelo edifício, que justificou a remoção com base no status do prédio como patrimônio histórico legalmente protegido.

A obra havia sido identificada na segunda-feira, 8, em uma das paredes externas do Queen’s Building, parte do complexo do tribunal. O grafite mostrava um manifestante caído no chão segurando um cartaz ensanguentado, enquanto um juiz, com toga e peruca, erguia um martelo sobre ele.

Cobertura e remoção

Assim que foi notada, a pintura foi coberta e protegida por seguranças. Na terça-feira, 9, equipes começaram o trabalho de remoção, que se estendeu até a quarta-feira, 10. O HMCTS informou que tinha obrigação de preservar as características originais do prédio.

Em publicação no X (antigo Twitter), o grupo Good Law Project criticou a decisão, afirmando que a ação do tribunal refletia o próprio tema do mural: a limitação do direito de protesto.

Contexto político

Banksy, cuja identidade permanece desconhecida, confirmou a autoria ao publicar fotos da obra em sua conta no Instagram. Conhecido por murais de crítica social e política, o artista voltou a ganhar destaque em meio ao aumento de protestos em Londres. No último sábado, cerca de 900 pessoas foram presas durante manifestações contra a proibição do grupo Palestine Action, classificado pelo governo britânico como organização terrorista.

Estadão Conteudo

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