Apesar do crescimento na atividade varejista, os economistas da Serasa avaliam que o movimento no comércio permanece contido “pela aceleração da inflação, pela diminuição do grau de confiança dos consumidores e pelo processo de aperto monetário (elevação das taxas de juros), impondo custos de crediário cada vez mais elevados”.
Todos os segmentos do varejo ampliaram as atividades no último mês. O destaque foram as lojas de material de construção, com alta de 13,5%. No mês passado, o setor havia recuado 11%. Em seguida, está o segmento de veículos, motos e peças (9,3%). O feriado de Páscoa influenciou a alta de 3,4% no setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas.
As taxas mais modestas foram registradas nos segmentos de móveis, eletroeletrônicos e informática (2,2%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (1,9%). O menor avanço ficou com o segmento de combustíveis e lubrificantes, com expansão de 1,4% em abril.
No acumulado do ano, no entanto, o setor de combustíveis e lubrificantes apresenta o melhor desempenho, com crescimento de 4,3%, seguido pelo segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (4,2%) e de material de construção (3,7%). O comércio varejista de veículos, motos e peças e de móveis, eletroeletrônicos e informática registraram avanço tímido, com alta de 0,7% e 0,3%, respectivamente.
Apenas o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios apresentou retração no primeiro quadrimestre do ano. Houve queda de 2,9% ante o mesmo período do ano passado.
Agência Brasil