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Impacto econômico de tarifaço guarda similaridade com covid e enchentes do RS, diz Mercadante

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira, 22, que os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao comércio exterior brasileiro na economia do País podem ser comparados aos da pandemia da covid-19 e às enchentes do Rio Grande do Sul, ocasiões em que o banco teve um papel importante.

“O impacto econômico guarda similaridade com a covid, que era mais profundo, mas houve uma paralisia no início das atividades econômicas. Outro paralelo são as chuvas extraordinárias no Rio Grande do Sul, que paralisaram as empresas”, disse Mercadante, ao lado do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, e do secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, na sede do banco no Rio de Janeiro. “Dessa vez, o impacto está distribuído por todo território nacional e não afeta todas as empresas, mas as que exportam para os Estados Unidos”, ressaltou.

Segundo ele, com a injeção de crédito recebida pelo banco, o Rio Grande do Sul registrou um crescimento de 4,9% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o Brasil cresceu 3,4%.

“(Desta vez) o impacto do tarifaço não é paralisação integral das empresas (como na covid). Impacto do tarifaço é perda de parte do faturamento de parte das empresas, especialmente” ,afirmou o executivo.

Estadão Conteudo

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