Não existe escassez de crédito. Mesmo nos balanços publicados, o crédito ano a ano tem crescido acima de 10%, disse Trabuco. De acordo com ele, o crédito cresce na proporção em que haja demanda por parte de pessoas físicas e empresas. Além disso, lembrou que governo federal e Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) têm mantido diálogo para criar condições de crédito mais acessível.
Cada banco tem a sua política de crédito. Financiamento de carro depende de políticas como valor de entrada e prazo. Mas carros nos pátios não podem ser explicados unicamente pelo canal do crédito, disse.O volume total de crédito ao setor automotivo não caiu. No fundo, ele tem relação com a própria demanda, acrescentou.
No início do mês, ao avaliar a queda de 7,15% na venda de veículos entre fevereiro e março deste ano, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flavio Meneghetti, disse que uma das razões do pessimismo do setor é a dificuldade do acesso ao crédito, que atribuiu à diminuição do apetite dos bancos em assumir riscos.
AGENCIA BRASIL