Um dos objetivos deste Circuito é criar um banco de dados da produção de milho no estado, que atualmente é o maior produtor nacional. Para isso, técnicos da Aprosoja, do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e pesquisadores e especialistas da Embrapa vão levantar informações sobre variedades cultivadas, pragas e doenças, área plantada, dados de produção e variações do mercado.
As informações serão colhidas por meio de aplicação de questionário, composto por 20 perguntas. “O modelo de trabalho será semelhante ao do Circuito Tecnológico, que fazemos há cinco anos, e colhemos informações da produção de soja”, destacou Nery Ribas, gerente técnico da Aprosoja.
Há mais ou menos 20 anos, em Mato Grosso, a opção de plantar “milho safrinha” foi o começo de uma revolução no campo. Desde então, a rentabilidade e a produção foram aumentando ano após ano. A safrinha se tornou a segunda safra, tão importante como a primeira. “O plantio de milho, economicamente e agronomicamente, é muito viável e rentável”, afirmou Ribas.
De acordo com o Imea, o estado de Mato Grosso é campeão nacional na produção de milho. Para este ano a expectativa é colher 15,2 milhões de toneladas em uma área plantada de 2,9 milhões de hectares.
As quatro equipes que participam do Circuito Tecnológico Etapa Milho vão conferir de perto algumas peculiaridades desta safra. Por conta do alto volume de chuvas, a semeadura foi finalizada na última semana de março, duas semanas após o término da semeadura do grão nas safras 11/12 e 12/13, e um mês após o encerramento da janela ideal de semeadura.
“Neste ano a colheita do milho deve se estender até o final do mês de junho. Por isso, o início do mês de maio é a melhor data para visitarmos as propriedades. Vamos encontrar lavouras em diferentes estágios”, finalizou o diretor técnico da Aprosoja.
Fonte: Assessoria