Equipes de resgate do governo da Indonésia concluíram ontem os trabalhos de resgate do corpo de Juliana Marins, de 27 anos, que morreu após cair em uma trilha na sexta-feira. A informação foi confirmada pelo Parque Nacional do Monte Rinjani nas redes sociais.
Às 13h51 (horário local), toda a equipe de resgate e o corpo de Juliana estavam no topo penhasco, no local de ancoragem, e às 15h50 alcançaram Pelawangan, um dos principais pontos de referência da trilha. Em seguida, eles desceram em direção a Sembalun. A brasileira chegou às 20h40 ao Resort Sembalun e foi levada ao Hospital Bhayangkara Polda NTB, onde serão feitos exames periciais antes que seja liberado o traslado.
Em postagem nas redes sociais ontem, a família diz que a publicitária sofreu uma “grande negligência” da equipe de resgate. “Se a equipe tivesse chegado até ela dentro de um prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva”, diz o texto no perfil do Instagram criado para compartilhar informações sobre o caso.
“Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece”.
Segundo relatos de testemunhas, Juliana foi deixada para trás pelo guia que havia contratado para o passeio. Ele seguiu com o grupo e ela ficou sozinha. Ela caiu e o desaparecimento foi notado somente horas depois.
OUTRO LADO
O governo da Indonésia justificou oficialmente a demora, dizendo que “a evacuação envolveu a colaboração entre diversas agências e voluntários, trabalhando em terreno extremo com clima imprevisível”. Diversas vezes, o trabalho precisou ser interrompido por causa do mau tempo.