O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou o ritmo de alta a 0,41% na primeira quadrissemana de junho, após elevação de 0,34% no encerramento de maio. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 9, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o IPC-S acumula agora alta de 4,49% nos últimos 12 meses e de 2,94% em 2025.
Houve acréscimo em cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S na passagem do encerramento de maio para a primeira quadrissemana de junho: Educação, Leitura e Recreação (-0,71% para -0,25%), Transportes (0,02% para 0,19%), Habitação (0,98% para 1,04%), Alimentação (0,29% para 0,31%) e Comunicação (-0,34% para -0,19%).
Perderam força, por outro lado, Despesas Diversas (0,44% para 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 0,51%) e Vestuário (0,56% para 0,52%).
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima neste levantamento do IPC-S partiram de tarifa de eletricidade residencial (3,31% para 3,34%), taxa de água e esgoto residencial (2,07% para 2,15%), aluguel residencial (0,75% para 0,83%), café em pó (5,44% para 5,02%) e condomínio residencial (0,96% para 1,06%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-6,98% para -3,45%), tomate (-9,09% para -8,97%), ovos (-5,01% para -6%), arroz (-3,83% para -3,89%) e laranja-pera (-5,09% para -6,77%).
