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Antes de ser preso, rapper Oruam comemorou ‘marketing’ em briga com MBL

O rapper Oruam comemorou o “marketing” como resultado das discussões envolvendo o Movimento Brasil Livre (MBL), antes de ser preso em flagrante nesta quarta-feira, 26. A polícia encontrou um foragido da Justiça em sua mansão, localizada no Joá, zona oeste do Rio de Janeiro. O cantor foi solto no mesmo dia, após assinar um termo circunstanciado.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), Oruam afirmou que a briga com os integrantes do MBL foi o seu “maior marketing”.

Após a prisão, a vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), ligada ao MBL, cancelou o convite que havia feito ao rapper para comparecer à Câmara Municipal de São Paulo e esclarecer “suas ligações com o crime organizado”. Amanda justificou o cancelamento compartilhando notícias sobre a prisão de Oruam.

O nome do rapper está em discussão nas últimas semanas no campo político após a vereadora apresentar um projeto chamado “Lei Anti-Oruam” para proibir ao poder público a contratação de shows de artistas que façam apologia ao crime e ao uso de drogas. Outras propostas semelhantes foram apresentadas em Legislativos pelo País e também no Congresso.

Em resposta, Oruam publicou um vídeo nas redes sociais chamando a parlamentar de “bobona” e incitou seus seguidores a perturbarem-na. O rapper disse que “virou pauta política” por ser um filho de traficante e fazer sucesso. Amanda registrou um boletim de ocorrência contra o cantor.

Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, de 23 anos, é filho de um dos líderes do Comando Vermelho, o Marcinho VP, preso desde 1996. Os dois nunca conviveram fora da prisão, de onde o líder continua a comandar a facção.

Estadão Conteudo

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