Maggi deixa o cargo neste primeiro semestre para cuidar de assuntos pessoais. O republicano deve passar boa parte do período em viagens a negócio. Também deve participar mais das discussões sobre quem será o candidato à sucessão de Silval Barbosa (PMDB) no governo.
Conforme Cidinho, negociações com Maggi ainda no ano passado já teriam definido que ele assumiria novamente o mandato neste ano. Na época, todavia, a promessa era de que isso só ocorreria no segundo semestre.
A previsão agora é de que Cidinho assuma já na próxima quarta-feira (13) e fique no cargo até o fim do primeiro semestre. Neste período, ele destaca que continuará com sua posição municipalista, apresentando projetos leis que beneficiem prefeituras.
Assim como Maggi, Cidinho também deve engrossar o couro dos defensores do agronegócio no Congresso. “Um dos focos do meu trabalho vai continuar sendo em defesa do setor produtivo, que sofre com muitos problemas como a infraestrutura”, cita.
CANDIDATURA – A ida de Cidinho para o Senado é vista como estratégica pelo PR. Como senador, o republicano ganha maior visibilidade o que pode dar força a sua tentativa de ser o candidato do grupo governista ao comando do Paiaguás.
A articulação de Cidinho começou tímida e não foi bem recebida pela cúpula da legenda. No entanto, ganhou força entre os partidos aliados, o que fez com que o PR reavaliasse a situação.
O resultado foi que o nome do suplente acabou sendo incluso na pesquisa qualitativa que será realizada nos próximos dias e servirá como “guia” para definir quem será o candidato do grupo governista ao governo do Estado.
Apesar disso, Cidinho ainda não é um consenso dentro do PR, que já lançou, desde setembro do ano passado, a pré-candidatura do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição. (TA)
Fonte: Diário de Cuiabá