Mix diário

Câmara aprova urgência de PL que aumenta arrecadação em R$ 16 bi em 2025

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira, 18, o requerimento de urgência para a tramitação do projeto que dispõe sobre o tratamento tributário aplicável às perdas incorridas no recebimento de créditos decorrentes das atividades das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. O placar foi de 299 a favor e 134 contra. O requerimento de urgência havia sido apreciado na terça-feira, 17, mas foi negado. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), planejava uma nova votação do requerimento.

Na sessão de ontem, eram necessários 257 votos favoráveis para que o requerimento de urgência fosse aprovado. No entanto, na sessão, somente 244 deputados votaram pela urgência, enquanto 115 foram contrários.

O projeto é de autoria do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Segundo a justificativa, o objetivo da proposta é “uniformizar os critérios contábeis e fiscais” nas regras de dedutibilidade das perdas incorridas no recebimento de créditos.

O Ministério da Fazenda prevê que a medida deve gerar uma arrecadação adicional que superará os R$ 16 bilhões em 2025. O texto limita um benefício aos bancos estabelecido na lei 14.467 de 2022, aplicável às perdas incorridas no recebimento de créditos decorrentes das atividades das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central.

Estadão Conteudo

About Author

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve