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Impostômetro aponta que mato-grossenses já pagaram mais de R$ 50 bilhões em tributos neste ano

Mais de R$ 50 bilhões em tributos, taxas e contribuições foram pagos por contribuintes no estado até a última sexta-feira (13), conforme o telão do Impostômetro da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT). O valor está 18,75% maior que o observado no mesmo período do ano passado, quando marcava R$ 42,1 bilhões. Até 31 de dezembro, a expectativa é que mais de R$ 53 bilhões sejam arrecadados.

Ainda de acordo com o Impostômetro da Federação, a soma deve ser 21,3% maior que o recolhido no ano passado. O aumento na arrecadação também deve ser maior no país, passando de R$ 3.059 trilhões em 2023 para R$ 3.632 trilhões em 2024, um aumento de 18,7%. O montante estadual representa 1,25% de toda a tributação nacional, sendo que o estado corresponde a 1,5% da população brasileira e 2% das empresas do país. A maior parte da arrecadação é proveniente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), do Imposto de Renda (IR) e da Previdência.

Segundo Boletim da Receita Estadual da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), até o mês de setembro de 2024, Mato Grosso coletou aproximadamente R$ 16,7 bilhões em ICMS, um aumento de aproximadamente 5,99% no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando o Estado somou aproximadamente R$ 15,7 bilhões em recolhimento do tributo.

A capital do estado também ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em arrecadação desde o início do ano até esta quinta-feira. O volume atual se mostra maior no comparativo com o mesmo período de 2023, quando recolheu R$ 873 milhões na época. Nesse mesmo comparativo, também em crescimento, Várzea Grande passou de R$ 124 milhões para R$ 147 milhões. Já Rondonópolis mostra um aumento maior de arrecadação entre 2023 e 2024, passando de R$ 235 milhões para R$ 279 milhões.

Em mais uma oportunidade, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou o impacto da inflação no recolhimento de dinheiro da população.

“A inflação é o principal fator que gera um aumento nominal na arrecadação. Claro que também tem a movimentação econômica crescente no estado, que colabora para a elevação na arrecadação de impostos. O problema é que sempre vemos o aumento de impostos e muito pouco sendo devolvido para a população em infraestrutura e serviços públicos de qualidade”.

Além de divulgar o valor pago em tributos pela população mato-grossense, o Impostômetro da Fecomércio-MT também traz informações sobre questões tributárias do estado e do país.

João Freitas

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