O resultado é atribuído ao recuo no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), responsável por 60% da composição do IGP-M. Na primeira medição de fevereiro, o IPA registrou variação de 0,04% – bem inferior à taxa de 0,38%, registrada no mesmo período de janeiro. De acordo com a FGV, a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,61% para -0,69%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% da composição do IGP-M, chegou a 0,58% na primeira apuração de fevereiro. A taxa ficou em 0,49% no mesmo período de janeiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo. A maior contribuição veio do grupo educação, leitura e recreação (de 0,23% para 2,10%).
Também apresentaram acréscimo os grupos habitação (de 0,32% para 0,61%), despesas diversas (de 0,29% para 2,37%) e comunicação (de 0% para 0,25%). Os itens que contribuíram para esses movimentos foram empregados domésticos (de 0,03% para 1,19%), cigarros (de 0,58% para 4,44%) e tarifa de telefone móvel (de 0,10% para 0,64%), respectivamente.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – cuja contribuição para a formação do IGP-M é apenas 10% – variou 0,54% na primeira apuração de fevereiro, acima do resultado de 0,06% apurado no mesmo período de janeiro. De acordo com a FGV, a alta se deve ao aumento na taxa referente a materiais, equipamentos e serviços (de 0,13% para 0,59%). O percentual do custo da mão de obra variou 0,50%. No mês anterior, o índice não registrou variação.
Agência Brasil