Na manhã desta segunda-feira (3), servidores públicos do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizaram um protesto em frente à UFMT, em Cuiabá. A manifestação faz parte de uma série de mobilizações nacionais, reforçando a greve na educação em reivindicação por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
Mobilização Nacional
O movimento ocorre em meio a diversas paralisações pelo país, refletindo o descontentamento dos servidores com as condições salariais e a falta de investimento na educação pública. No dia 27 de maio, ocorreu o último encontro do comando de greve, onde o Executivo assinou um acordo com a Proifes-Federação para encerrar a paralisação, mas os servidores de Mato Grosso continuam mobilizados.
Propostas e Contrapropostas
Os principais pontos da última contraproposta apresentada pelos docentes incluem a recomposição salarial de 3,69% em agosto de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026, além de um reajuste linear, sem alteração dos “steps”. No entanto, ainda não houve acordo.
Histórico da Greve
A paralisação dos servidores tem sido progressiva. A Adufmat-Ssind iniciou a paralisação no dia 20 de maio, o Sinasefe/MT em diferentes datas do mês de abril, e o Sintuf/MT está em greve desde 14 de março.
Os servidores continuam mobilizados, esperando que o governo atenda às suas demandas e promova as mudanças necessárias para melhorar as condições de trabalho e a qualidade da educação pública no país.
