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Comércio projeta injeção de R$ 870 milhões na economia de Mato Grosso com compras de fim de ano

Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT) prevê que mais de R$ 870 milhões devem ser movimentados na economia do estado em função das compras de fim de ano. O número é 45% maior em relação ao mesmo período de 2022. Outro dado que chama a atenção é o ticket médio de gastos, que deve ser de R$ 585,72 – pouco mais de 59% superior no comparativo anual.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ressalta o aumento no volume e na média de gasto para o Natal deste ano em relação à pesquisa anterior. “O aumento é muito importante para os setores produtivos do estado, indicando um aquecimento em diversos segmentos do comércio e serviços neste período”.

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 17 de novembro de 2023, com 503 entrevistados em 32 municípios do estado. Entre os respondentes, 58% afirmaram que irão as compras para a data, enquanto os que não consumirão somam 34% e os que não sabem são 8%.

A pesquisa traz os principais produtos citados pelos entrevistados, com destaque para roupas, com 36% de participação, seguido de brinquedos com 14% e alimentação e bebidas com 13%. Cosméticos e perfumes foram citados por 7%, seguido de eletrônicos com 6% e eletrodomésticos com 5%. Sapatos e móveis somaram 3% cada, juntamente com alimentação fora de casa. Entre as formas de pagamento, a principal é o cartão de crédito 53%, PIX aparece depois com 20%.

Wenceslau Júnior também destacou, ainda, que “este crescimento pode estar conectado ao crescimento do emprego, com Mato Grosso se consolidando com a segunda menor taxa de desemprego no 3º trimestre desse ano, isso favorece a renda das famílias e sua amplitude de consumo”.

Sobre preferências no consumo, quando perguntado sobre o dia da semana, 42% pretendem realizar suas compras no sábado, seguido de 24% que não sabem o dia da semana. Outro levantamento, é a comparação com os gastos para a data em 2022, em que 35% afirmaram que gastarão mais esse ano, o mesmo percentual dos que afirmaram que gastarão o mesmo.

O presidente da federação completou que a pesquisa reforça a continuidade na tendência de ida aos centros das cidades, além do uso do cartão de crédito. “Esses dois fatores impactam no comércio local em grande medida, além de mostrarem a capacidade de consumo das famílias mato-grossenses, já que as compras a prazo podem ser uma ferramenta muito importante de consumo”.

Já para os que não consumirão na data, 37% dos respondentes apontaram condições financeiras como empecilho e outros 27% citaram disponibilidade de tempo. A margem de erro estimada na pesquisa divulgada pelo IPF-MT é de 3% para mais ou para menos.

 

João Freitas

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