Na avaliação do presidente da Fenabrave-MT, Manoel Guedes, os bons números são resultado do momento vivido por Mato Grosso, a exemplo do crescimento vertiginoso do agronegócio. “Este foi um ano positivo para os concessionários de Mato Grosso, pois mesmo com a retração de 2,2% do setor registrada em 2013 pelo Brasil, nosso estado apresentou crescimento, o que para nós é motivo de comemoração”.
Entre os segmentos de maior destaque estão o de caminhões e comerciais leves (caminhonetes), que tiveram crescimento significativo de 43,7% e 14,2% respectivamente. Guedes explica que novamente o agronegócio é o grande responsável pelos bons índices, pois a aplicação de novas tecnologias tem feito crescer ainda mais o que é produzido no estado.
“O bom momento do agronegócio também é o grande responsável pelos bons números no setor automotivo, visto que empresários do agronegócio investem na aquisição de caminhonetes e caminhões para a renovação de frota, impulsionados principalmente pela necessidade de transporte da safra e pelas linhas de crédito atrativas”, destacou.
Tal cenário também contribuiu para que as cidades de Rondonópolis e Sinop aumentassem a venda de veículos. O maior crescimento dentre os municípios avaliados foi o de Rondonópolis, com aumento de 15% em relação a 2012 e 9.907 veículos emplacados. Já Sinop, cresceu 12,1% e emplacou 7.221 unidades.
“Como são cidades que concentram o setor de agronegócio e são regiões onde o poder aquisitivo da população cresce acima da média estadual e nacional, a tendência é que haja uma expansão do setor automotivo nestes municípios”, explicou o presidente.
Cuiabá contabilizou 34.169 emplacamentos, número 4% maior do que em 2012. Já Várzea Grande manteve-se praticamente estável com leve queda de 0,6%. “Como aproximadamente 90% das concessionárias da Cidade Industrial estão localizadas na Avenida da FEB, que atualmente está fechada por obras da Copa, os consumidores estão optando comprar em Cuiabá mesmo”, completou Guedes.
O único segmento a apresentar retração em 2013 foi o de motocicletas. Foram 49.249 unidades emplacadas, número 5,1% menor do que ano anterior, quando 51.942 motos foram vendidas. “Particularmente este segmento está sofrendo com restrições das instituições financeiras para a concessão de crédito aos novos compradores e aqueles que já possuem uma motocicleta ou pensam em trocá-la por um veículo”, disse.
Da Assessoria