O indicador, medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas), avançou 1,1% em dezembro, mas segue abaixo da média histórica da sondagem pelo sétimo mês consecutivo.
A confiança dos empresários é uma medida importante por servir como uma espécie de termômetro para os investimentos. Índices maiores sugerem mais disposição de ampliar os negócios, comprar máquinas e contratar trabalhadores.
Em 2013, um abalo na confiança -tanto dos empresários como dos consumidores-foi considerado um dos fatores que afetaram a atividade econômica.
Os índices começaram a piorar diante do aumento na inflação e dos juros e foram agravados pela onda de manifestação que tomou o país no meio do ano. Outra frente de deterioração no ambiente de negócios para os empresários foi a intervenção do governo em setores como energia e de combustíveis.
Para FGV, o resultado de dezembro confirma a trajetória de gradual melhora no ambiente de negócios no quarto trimestre. A ressalva, porém, é que o desempenho do índice ainda permanece entre fraco e moderado.
A melhora se deu graças à percepção dos empresários em relação aos próximos meses.
Mais empresas informaram ter estoques insuficientes, ao mesmo tempo que houve queda no número de companhias com excesso de mercadorias disponíveis. A diferença entre as duas pontas ficou no menor nível desde julho, sugerindo espaço para elevar a produção.
Um pouco mais otimistas com o cenário futuro, empresários mostraram maior disposição para contratar. O indicador de emprego previsto avançou 3,1% e chegou ao maior nível desde maio, com maior percentual de fábricas dispostas a contratar e redução na parcela daquelas que preveem diminuição.
Fonte: Folha de São Paulo