De acordo com a cicloativista Bruna Niewski, de 28 anos, a pedalada tinha dois objetivos distintos: promover a "naturalização do corpo" e protestar por um trânsito mais seguro.
"A questão da pedalada é realizada mundialmente, mas sempre referindo-se ao trânsito, onde os corpos dos ciclistas são como um para-choque. Porém, esta não era a pedalada mundial. Foi organizada em outra data, de forma autônoma", disse a ativista, estudante do alemão e formada em marketing.
Bruna conta que nem todos estavam completamente sem roupas. "Eu só tirei a parte de cima, mas estava com sutiã. A ideia é que cada um se sinta livre e vá como se sentir melhor", contou.
Segundo Bruna, grande parte dos participantes se despiu durante o passeio. "No começo acho que o pessoal fica com um pouco de vergonha, mas depois você vê todo mundo pelado e é tão natural que os estranhos são os que estão de roupa", disse a ativista.
G1