Cidades

Reclamações contra empresas batem recorde na ‘Black Friday’

 
Considerando também as reclamações pelo RA Chat, canal que integra os chats das lojas com o Reclame Aqui, as queixas chegavam a 3.552 até por volta das 13h.
 
A quantidade de queixas contra as dez empresas que lideram esse ranking já era recorde em relação à média diária de queixas contra essas empresas ao longo do ano, aponta o site especializado no recebimento de reclamações e termômetro para a reputação de empresas.
 
As empresas mais reclamadas, por volta das 12h, segundo o site eram:
 
– Extra.com.br
– Ponto frio loja virtual
– Casas Bahia – loja virtual
– Americanas.com
– Submarino
– Centauro – loja virtual
– Walmart – loja virtual
– Saraiva (livraria, editora, virtual)
– Magazine Luiza – loja virtual
– Brastemp/ Consul – loja virtual
 
Antes mesmo do início do evento, o site já registrava mais de 400 queixas e denúncias de consumidores sobre aumento de preços.
 
Em nota, o Walmart disse que todas as dúvidas dos consumidores no "Reclame Aqui" no período foram esclarecidas com contatos telefônicos ou por meios eletrônicos, inclusive as que não diziam respeito à Black Friday. "Durante o mesmo período, não registramos nenhum pedido de esclarecimento referente à Black Friday através dos canais oficiais dos Procons estaduais e municipais", disse.
 
O Submarino e Americanas.com disseram que não vão comentar.
 
O G1 procurou as demais empresas mais recladas e aguarda respostas.
 
“Black Fraude”
No ano passado, o evento ganhou o apelido de “Black Fraude” e o slogan-piada "a metade do dobro" depois de suspeitas de que alguns varejistas teriam inflado os preços para forjar descontos maiores. Também houve relatos de vitrines virtuais fora do ar e dificuldades para finalizar compras. O episódio resultou na notificação de grandes companhias pela Fundação Procon-SP.
 
Na tentativa de evitar o desgaste que marcou a terceira edição do evento, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, em conjunto com o portal Busca Descontos – que organiza o evento no Brasil –, criou um código de ética. As lojas virtuais que aderirem ao texto se comprometem a anunciar apenas ofertas reais na ação. Caso a empresa não cumpra o acordo, poderá sofrer suspensões.
 
As ofertas das lojas que aderiram ao código de ética devem ser identificadas com o "Selo Black Friday Legal", que indica a credibilidade das promoções.
 
O Procon-SP e o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) também se reuniram para traçar estratégias que evitem que os transtornos ocorridos na edição de 2012 se repitam, afetando a credibilidade do setor e prejudicando os consumidores.
 
Outra iniciativa para proteger o consumidor partiu da Serasa Experian, que vai permitir que os consumidores consultem gratuitamente o CNPJ de uma empresa com a qual pretendem fechar negócio. A pesquisa gratuita estará disponível entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro.
De acordo com a companhia, o "VocêConsulta Empresas" fornece informações sobre a situação do CNPJ da empresa, razão social, ocorrência de protestos, cheques sem fundo, ações judiciais, endereço, falências e a existência legal da companhia consultada.
 
O cliente deve acessar o portal do consumidor da Serasa (clique aqui para ser direcionado) e digitar o CNPJ da empresa que quer consultar. A Serasa Experian orienta que é possível localizar o CNPJ no rodapé do site de cada empresa ou nas seções "quem somos" ou "fale conosco".
 
Globo.com

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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