De acordo com o secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, 18% dos desastres naturais que atingem o Rio são deslizamentos de terra, seguidos por alagamentos e enxurradas. "Sabemos que esse não é o remédio definitivo, temos consciência que em condições ideais o reassentamento das famílias que moram em áreas de risco é o ideal. Mas sabemos que é um problema enorme e não terá resolução a curto prazo", disse.
Segundo ele, os exemplos de outros países, como o Chile, a Espanha, Colômbia, os Estados Unidos e o Equador, que avaliaram o plano, são importantes para desenvolver noções de risco dentro das comunidades. "Nós temos os colegas que nos visitam, que lidam com situações de terremotos. As comunidades sabem que este risco existe e sabem como proceder nesses casos. Estamos seguindo um modelo que existe no mundo inteiro e adaptando para nossa realidade", declarou.
No estado do Rio, o sistema de alerta funciona em mais de 100 comunidades para avisar os moradores sobre a possibilidade de chuvas fortes. A Defesa Civil prevê que, até janeiro, mais 180 comunidades de 12 municípios recebam o sistema, além de mais 15 municípios até o fim de 2014.
Agência Brasil