O Copom também reiterou que “a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos 12 meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência”. Segundo o comitê, também contribuem para essa resistência mecanismos formais e informais de indexação (reajustes de preços com base de índices de inflação) e a percepção dos agentes econômicos sobre a dinâmica da inflação.
“Tendo em vista os danos que a persistência desse processo causaria à tomada de decisões sobre consumo e investimentos, na visão do comitê, faz-se necessário que, com a devida tempestividade, o mesmo [efeito] seja revertido”, diz o Copom, na ata. “Nesse contexto, o Copom entende ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso”, acrescentou.
Na ata, o Copom também avalia que a projeção para a inflação de 2013 diminuiu em relação ao valor considerado na última reunião, porém, permanece acima do centro da meta de 4,5% – fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para 2014, a projeção de inflação recuou em relação ao valor considerado na reunião do Copom de agosto, mas ainda acima da meta de 4,5%.
Na ata, o comitê não divulga os valores de suas projeções para a inflação. No último Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente, o BC projeta inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5,8%, este ano, e em 5,7%, em 2014.
Agência Brasil