De acordo com o economista Feliciano Azuaga, a economia desacelerou e principalmente nas grandes metrópoles, "onde a geração no setor de serviços e indústria recuou. Já as cidades que tem o forte na agricultura a geração está mais estável", disse, ao Só Notícias.
Os números mostram que, de janeiro a agosto de 2012, a indústria foi responsável pela contratação de 522 pessoas, sendo que este ano, durante o mesmo período apenas 39. Em Lucas, a geração de empregos na indústria também diminui (-347 postos); Na capital (-143).
Em Mato Grosso, foram 9,3 mil postos a menos. A indústria foi responsável por menos 3,4 mil empregos.
Em Sinop, a situação é diferente, por exemplo, Só Notícias apurou que até agosto foram abertos 248 postos a mais, em relação ao ano passado. Em Sorriso o aumento foi de 88 empregos.
"O cenário deve continuar assim por um longo período. Conforme o governo aumenta a taxa de juros, diminui o crédito", explicou o economista.
O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),divulgado recentemente, indica que o emprego na indústria brasileira recuou 0,6% em agosto, na comparação com o mês anterior. A queda é a maior desde abril de 2009.
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