Composta por 40 participantes entre diretores, presidentes de sindicatos patronais e industriais mato-grossenses, a Missão Prospectiva ao Paraguai organizada pela Fiemt, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-MT), teve como intuito buscar alternativas utilizadas pelo país vizinho, que contribuem para elevar a competitividade das empresas. O Congresso contou com a participação de cerca de 450 empresários brasileiros de diferentes estados e de países vizinhos como a Argentina.
Recepcionados pelo governador Pedro Gonzáles e pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento de Amambay, Cláudio Sertão, o grupo pôde conferir de perto o novo projeto político do Estado, que tem interesse em proporcionar uma nova estrutura ao país com atração de indústrias e outras empresas. "Pretendemos utilizar, dentre uma série de estratégias que englobam incentivos fiscais e infraestrutura aos futuros investidores, o Regime de Maquila, que beneficia o produtor que vai produzir não para vender para o Paraguai, mas para exportar essa mercadoria", pontuou o governador.
"Apesar de todos os benefícios, o que o investidor procura é segurança jurídica. A chance de o Paraguai receber os investidores estrangeiros, principalmente os que fazem fronteira com o país, é grande, já que a logística é favorável e já há incentivo para instalar um centro de distribuição em Ponta Porã", comentou Jandir Milan, presidente da Fiemt. O presidente reforça que a intenção é a complementariedade dos negócios, mantendo suas matrizes no Brasil, com abertura de filiais sob o Regime de Maquila.
Dando sequência ao encontro no Paraguai, o presidente do país, Horacio Cartes, foi recebido na segunda-feira (30) na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), pelo presidente da entidade, Robson Braga e presidentes de federações de Indústrias do Brasil para tratar das relações comerciais de interesse da indústria entre os dois países.
Para o presidente do Sistema Sesi-Fiemt, Jandir Milan, Pedro Juan Caballero tem potencial para instalar um parque industrial que contribuirá para a competitividade das empresas paraguaias e brasileiras. "Em Cuiabá, os 700 hectares disponibilizados para este fim se exauriram em 10 anos. Com o Regime de Maquila e um espaço como este disponibilizado, os empresários se animam ainda mais para investimentos", enfatizou Milan. De acordo com o presidente, a intenção é fortalecer tanto o parque fabril de Mato Grosso quanto o de Amambay e, assim, estreitar relações comerciais com o intuito de fortalecer o comércio bilateral entre os países. (Com Assessoria)
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