Economia

Calor pede sorvestes Alaska

 
Há mais de 30 anos no mercado cuiabano, a Sorveteria Alaska já se tornou uma referência de qualidade. À frente do seu tempo, o empreendimento foi a primeira soverteria do Estado a trabalhar com produto pasteurizado. E tudo começou da vontade do então advogado Adilson Adena de se refrescar. Ao comentar com o seu pai Agripino Adena sobre a falta de uma boa sorveteria na cidade, surgiu então a ideia. Grande comerciante, o patriarca não pensou duas vezes e buscou em São Paulo a solução para o empreendimento do filho, dando a entrada no primeiro maquinário da Sorveteria Alaska.
 
 
“Na verdade, para mim foi um susto quando meu pai me ligou e disse que tinha comprado o equipamento, mas o desafio foi mais um combustível. Daí em diante tudo aconteceu muito rápido; como tinha que pagar o restante das parcelas do equipamento, montei a primeira sorveteria na Várzea Grande em um ponto alugado de um amigo”, conta Adilson.
 
A partir daí, muito trabalho e, é claro, resultado rápido. No prazo de 90 dias após a inauguração da primeira loja já surgia a primeira filial da sorveteria na Rua Pedro Celestino. Hoje a Alaska possui seis lojas próprias, 46 sorveterias franqueadas e 1.200 pontos de venda. Outro grande destaque da empresa é a Sorveteria Alaska Premium que oferece sabores exclusivos com ainda mais qualidade. Dentre os sabores, os de maior procura do público são os que contêm uma textura mais encorpada: Tiramissu, Ovomaltine, Limão Siciliano, Baba de Moça, Pistache, Chocolate Trufado, Chocolate com Amarena – todos eles são livres de gordura trans e conservantes.
 
“Hoje nós somos uma empresa de sucesso, mas tudo foi conquistado com muito trabalho, meu, da minha esposa Angela Adena – que por muitas vezes fabricou sorvete – e agora também contamos com a ajuda dos meus filhos, Ana Carolina, Fernanda e Guilherme”, conta orgulhoso.
 
Além das lojas diretas que comercializam 64 sabores diferentes e um mix de 180 produtos,  a marca mantém uma fábrica que emprega 59 funcionários diretos e cerca de 180 trabalhadores indiretos, com uma produção média de 200 mil litros de sorvete.  Agora o desafio para a empresa genuinamente cuiabana é a finalização da sua grande fábrica de sorvetes que está sendo construída no Distrito Industrial. Mesmo com a fabricação em grande escala, o empresário garante que o modelo de fabricação continua sendo qualificado como semiartesanal, o que confere uma qualidade diferenciada do produto.
 
“Com a nova fábrica, vamos, além de empregar mais pessoas, também produzir cerca de 1 milhão de litros de sorvete. Este é o nosso desafio. O grande problema da expansão no ramo ainda é a dificuldade da compra dos insumos, já que todo material é comprado de fora do Estado, porque na região não há fornecedores”, pondera.

Redação

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