A leitura prévia de julho ficou em 0,07%. Naquele mês, a inflação oficial ficou em 0,03%.
No acumulado do ano, o IPCA-15 registra alta de 3,69%., e em 12 meses de 6,15%. O valor está dentro da meta do governo para 2013, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais (6,5%) ou para menos (2,5%).
A leitura do indicador ficou em linha com a média de 0,16% apurada pelo Valor junto a 15 consultorias e instituições financeiras.
ALIMENTOS
Quedas menos acentuadas dos preços dos alimentos, bebidas e transportes foram as principais responsáveis pela elevação do indicador na comparação com julho.
A queda dos preços de transportes foi de 0,30% em agosto, ante recuo de 0,55% no mês anterior, diminuindo o impacto para baixo a 0,06 ponto percentual.
O preço do transporte público continuou com forte queda em agosto, refletindo as desonerações. Os ônibus urbanos tiveram deflação de -1,69% em agosto, ante -1,02% em julho, os ônibus intermunicipais, -0,70%, ante -0,91% de julho, do trem de -1,15% para -1,96% em agosto e metrô (de -2,02% para -2,24%. Mesmo assim, o grupo transporte como um todo teve uma queda menor, já que a gasolina passou de -0,69% em julho para 0,03% em agosto, e o etanol, de -3,71% para -0,22%,.
Já a queda de preços dos alimentos foi de 0,09% em agosto, menor do que a baixa de 0,18% apurada em julho. Segundo o instituto, houve altas expressivas em itens de peso na inflação da cesta básica. O destaque no setor ficou com o leite longa vida, que ficou 5,46% mais caro em agosto, e liderou o ranking dos principais impactos individuais do mês no IPCA-15, com influência de 0,06 ponto percentual.
Outros alimentos também se destacaram com resultados em alta, no mês. É o caso dos aumentos registrados em feijão preto (5,35%), cerveja consumida no domicílio (3,33%), cerveja consumida fora do domicílio (1,17%), lanche (0,96%) e refeição (0,36%).
Entretanto, nem todos os alimentos subiram de preço em agosto. O instituto também apurou quedas em itens como tomate (-22,96%), cebola (-20,09%), feijão carioca (-6,03%), batata inglesa (-4,81%) e frutas (-1,99%).
Economia