Cidades

Duas crianças morrem em Mato Grosso com suspeita de H1N1

O primeiro registro foi no dia 2, quando uma criança de 10 meses falaceu após uma parada respiratória. No dia 6 (terça-feira), um garoto de oito anos também morreu com os mesmos sintomas.

 Mello informou também que nos últimos três dias, 14 crianças foram internadas com gripe. Atualmente há seis crianças e um adulto no Hospital Municipal da cidade. Contudo, ele ressalta que não é possível afirmar que os casos são do tipo H1N1 e as pessoas com suspeita da doença estão sendo encaminhadas para o Hospital Regional de Sorriso.

“Nós nunca tivemos algo parecido aqui. É a primeira vez que pegamos casos como esses e estamos todos assustados com a possibilidade de ser H1N1. Porém, falta confirmar oficialmente”, afirmou ao declarar ainda que já convocou uma equipe de infectologistas de Sorriso para elaborar um planejamento de como lidar com a doença em Tapurah. Os resultados da necropsia feita no corpo do bebê e do menino de oito anos devem ser divulgados em 15 dias.

Quatro pessoas foram levadas para o Hospital Regional de Sorriso. Um rapaz de 22 anos está internado na unidade hospitalar e é acompanhado por uma médica infectologista. Ele passa bem e está reagindo aos medicamentos. Já três crianças não estão internadas, mas passam por avaliações médicas. Segundo dados da Prefeitura de Tapurah, 100% das crianças foram vacinadas contra a doença no município esse ano e 94% do público alvo também foi imunizado, o que inclui gestantes, indígenas, idosos, puérperas e profissionais de saúde.

Evolução rápida

Sérgio de Mello destacou a rapidez com que evoluíram os dois casos que foram a óbito. Segundo ele, a criança apresentou quadro de pneumonia uma semana antes de falecer. Na sexta-feira (2), ao meio dia, os pais levaram o bebê ao hospital municipal, onde foram realizados exames que não detectaram nenhuma alteração.

Às 18h do mesmo dia, quando os pais retornaram novamente com a criança para a unidade de saúde, ela já apresentava crise respiratória. “Ela chegou com parada respiratória no hospital, com o pulmão infiltrado, sendo que na hora do almoço os pulmões estavam limpos e já veio a falecer”, comentou o médico. A equipe médica, segundo ele, não desconfiou que poderia ser gripe H1N1, pois não apresentou quadro infeccioso e a principal suspeita foi broncoaspiração, que é aspiração de conteúdo gástrico ou corpo estranho nos pulmões.

Três dias depois, um menino de oito anos foi levado ao hospital com febre, dor de cabeça e dor no corpo. Após exames, os médicos suspeitaram de dengue. O menino foi medicado e encaminhado para casa. Ao meio dia, a criança começou a ter dificuldades para respirar e às 16h, quando retornou ao hospital, já apresentava quadro crítico. “O pulmão estava todo infiltrado e já pensamos em H1N1” disse o médico. O garoto chegou a ser encaminhado para Sorriso, mas não resistiu e morreu a noite.

Fonte: G1

Redação

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