Este dado é fruto de uma pesquisa elaborada pelo Projeto Centro-Oeste Competitivo e apresentada nesta sexta (8), pelo sócio da empresa Macrologística Olivier Roger Sylvain Girard, durante a Bienal da Agricultura, que acontece desde a última quinta na Capital. O evento reúne produtores rurais e profissionais de todos os estados do Centro-Oeste.
Segundo Girard, o custo alto no desembolso do frete impacta na competitividade e revela a necessidade de mudanças na logística do Centro-Oeste. O estudo apresentado por ele realizou o mapeamento dos pontos de estrangulamento e rotas alternativas que podem auxiliar no fluxo da produção, no sentido de evitar maiores prejuízos ao escoamento da safra.
“Da porteira pra dentro os produtores tiveram grandes avanços em tecnologia, por exemplo. Agora o setor necessita de uma melhor infraestrutura de transporte, para fazer com que o produto que é produzido no centro-oeste brasileiro chegue com competitivamente ao mercado internacional e aos grandes centros do Brasil”, pontuou o diretor executivo da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Seneri Paludo.
Paludo alega, no entanto, que a intenção da Bienal não é somente pontuar problemas, mas sim fazer um processo de gestão, apresentando ao Governo Estadual e Federal propostas de investimentos.
“Sabemos que não existe dinheiro para fazer tudo, mas a gente entende que deve existir a questão da priorização. Neste sentido deve haver um estudo e conhecimento para saber os melhores investimentos a serem feitos agora para se obter um bom resultado a curto prazo”, assegurou o diretor.
Na manhã de hoje, Olivier Girard apresentou apenas alguns pontos do projeto ‘Centro-Oeste Competitivo – novos rumos para o Brasil Central’, projeto este que irá embasar a pauta de reivindicações do setor, buscando a captação de investimentos estaduais e federais voltados à logística de transporte de mercadorias.
