O garimpo localizado dentro da Terra Indígena Sararé, da etnia Nambikwara estava desativado desde outubro de 2012 e atualmente, funcionava sem autorização ou licença de órgão permanente.
O garimpo clandestino foi identificado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e de acordo com o procurador da República Thales Fernando Lima, os acusados estavam explorando ilegalmente matéria-prima pertencente à União e ainda causando danos ambientais à área.
Em ofício encaminhado pela à Polícia Federal, a Funai demonstrou preocupação com a possibilidade da Terra Indígena Sararé voltar a ser palco de invasões, como as que ocorreram na década de 1990, quando foi registrada a presença de cerca de oito mil garimpeiros em dez locais de garimpo, com uma extração média de dez quilos de ouro por dia.
Na denúncia proposta perante à subseção da Justiça Federal, o MPF pediu a condenação dos 14 envolvidos nos crimes de formação de quadrilha, destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem autorização, permissão, concessão ou licença e explorar matéria-prima pertencentes à União, sem autorização legal.
Da Redação (informações assessoria)