O preço da gasolina, que estava em R$ 2,75, agora chega a quase R$ 3 em alguns postos. Já o custo do litro do etanol, que em média era de R$ 1,75, passou para R$ 1,87. E a previsão é que a gasolina tenha mais aumento nas próximas semanas.
“Há três meses nós tínhamos uma precificação média segundo informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Esses preços baixaram sem um fato gerador e agora a gente assiste a volta desses preços aos patamares que estavam”, analisa o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), Nelson Soares.
A justificativa, segundo o Sindicato do Álcool da Indústria Sucroalcooleira de Mato Grosso (Sindalcool), não viria do campo, uma vez que o estado está em período de safra da cana. “Nós temos hoje uma produção em larga escala e temos uma pesquisa que mostra que os preços estão praticamente estáveis”, pontua o diretor do Sindalcool, Jorge dos Santos. Ele ainda observa que quando há uma oferta maior que a procura a tendência é que aconteça uma redução nos preços.
O taxista Francisco Dias diz que por conta do trânsito mais lento na capital mato grossense, o consumo de combustível no veículo dele aumentou em decorrência também dos desvios causados pelas obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. “Nesse engarrafamento, só na primeira e segunda [marcha] gasta mais, além de peças, porque força o carro. Na base do que eu abasteço são de R$ 20 a R$ 30 a mais por mês”, salienta. “Com essas obras da Copa, o trânsito está lento, a gente tem que ficar procurando caminhos para poder andar e não ficar gastando combustível parado”, frisou o funcionário público Juliano Vieira.
“O que a gente espera é que nos próximos meses ainda haja uma queda no preço do etanol. Na gasolina há apenas uma expectativa que haja um aumento na faixa de 5%”, afirmou o diretor do Sindipetróleo.
Fonte: Agência da Notícia
