Economia

Visita técnica aos produtores de BA e PI revela peculiaridades da região

Parte desta nova fronteira agrícola, que está em plena expansão, foi visitada na semana passada pelo diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT), Nery Ribas, pelo  superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Otávio Celidonio, e o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal em Mato Grosso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wanderlei Dias Guerra.

Neste ano, as visitas foram realizadas nos estados da Bahia e Piauí (BAPI), somando um total de 1.700 quilômetros percorridos. Além de verificar as condições de desenvolvimento da safra, acompanhar a ocorrência de pragas nas culturas da soja, milho e algodão e estabelecer contatos com as entidades de classe e produtores, também foram verificadas as condições de infraestrutura e mercado para desenvolvimento do agronegócio.

Na Bahia, foram visitadas a Associação Baiana de Produtores de Algodão (ABAPA), a Associação dos Produtores de Sementes da Bahia (Aprosem-BA), Sindicato e propriedades rurais.

De acordo com o diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas, os produtores baianos utilizam técnicas alternativas para compensar as necessidades do solo, e assim aumentar a produção em terreno arenoso.

“Utilizando irrigação por meio de pivôs, os produtores baianos conseguem produzir o ano inteiro. Mesmo em solo arenoso, com um manejo diferenciado, os agricultores conseguem bons resultados”, destacou Ribas.

Entretanto a boa produtividade da região está enfrentando problemas com a Helicoverpa Zeae, conhecida como lagarta da espiga. Esta praga está destruindo parte da lavoura e aumentando os custos de produção.

“Durante nossas visitas era constante a reclamação dos produtores quanto ao aumento no uso de defensivos. Em um dos casos, o produtor afirmou que precisa realizar aplicações a cada cinco dias no algodão”, disse o superintendente do IMEA, Otávio Celidonio.

A localização geográfica do estado do Piauí, em relação à Mato Grosso, garante bons preços aos grãos produzidos na região. Mesmo com déficit em infraestrutura, ainda é possível ter vantagem no preço final.

“As estradas não estão em boas condições, porém a curta distância entre os portos garante ao produtor de R$ 4 à R$ 5 reais a mais por saca de soja”, finalizou Ribas.

Fonte: Aprosoja

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26