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Mulheres valorizam mais o desenvolvimento profissional do que a remuneração, diz estudo

De acordo com o VAGAS.com.br, o que mais atraem as mulheres são fatores como o desenvolvimento profissional, com 52%; remuneração, com 33% e flexibilidade de horário, também com preferência de um terço dessa população. Aprendizagem é o quarto atrativo, com 31%.

O levantamento ouviu 1.500 mulheres. O perfil identificado na amostra é composto majoritariamente por mulheres que atuam em cargos de suporte à gestão (analistas, assistentes) e 23% em cargos de coordenação e gerência; 37% são bachareladas e 34% pós-graduadas. As casadas compõem 31% e as solteiras 41%. Pertencem à classe A, 15%; com salários entre R$ 4.419 e R$ 12.926; B, com 44%, salários entre R$ 2.565 a 4.418 e 32% da classe C, com salários entre R$ 2.565 a 4.418.

Assistência médica como preferência
A pesquisa apontou que 54% dessas mulheres mudaram de emprego nos últimos dois anos, 47% delas para cargos acima da posição anterior, 39% foram promovidas. Dessas, 43% dominavam um idioma. E 82% pretendem mudar de empresa caso não sejam promovidas nos próximos dois anos.

Sobre os benefícios mais atrativos oferecidos pelas empresas, a PLR teve 61% das preferências, atrás somente da assistência médica (77%). Em terceiro, vale alimentação (49%) e em quarto lugar auxílio educação, com 23%.

A flexibilidade de horário é o desejo de 33% das profissionais. Das mulheres que extrapolam a jornada de oito horas por dia (46%), 47% afirmam que sua vida pessoal é prejudicada em consequência desse expediente. Trabalhar dois dias em casa e três na empresa é o desejo de 87% das pesquisadas. Do universo total de respondentes, 17% trabalham em meio período.

"Em um cenário de grande escassez de talentos, são informações fundamentais para as empresas que pretendem desenvolver ações de tração e retenção de talentos. Essas mulheres estão de olho em um plano de carreira sem deixar de lado a qualidade de vida", conta Fernanda Diez, gerente de relacionamento da VAGAS Tecnologia.

As mulheres também se mostraram mais decididas pela carreira e estão dispostas a adiar a gravidez do primeiro ou do segundo filho em função da vida profissional (38%). Dessas, 30% já possuem um filho e não teriam o segundo nos próximos quatro anos. E 22% não pretende ter filhos.

Perguntadas sobre a importância do trabalho em suas vidas, 100% responderam que é "muito importante' ou "importante". Apenas 1% deixaria de trabalhar para cuidar da família. A pós-graduação está na mira de 17% das pesquisadas (41% do total das respondentes já possuem algum tipo de especialização).

Fonte: FOLHA.COM

Redação

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