Aliada a pratica de atividades físicas e aos raios ultravioletas, a vitamina D melhora a absorção de cálcio e de fósforo no organismo, fortalecendo os ossos e ajudando nas funções musculares. Em uma dieta, poucos alimentos são fontes da vitamina. Alguns exemplos são óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, fígado, manteiga, peixes como salmão, cavala e, em menor quantidade, sardinha e atum.
Segundo Mauro Scharf, endocrinologista do laboratório Cedic Cedilab, o consumo desses alimentos não é garantia de vitamina D suficiente para o organismo. “A síntese desses alimentos só poderá ser concluída por meio dos raios solares”, afirma. O médico explica que os indivíduos mais propensos a desenvolver doenças relacionadas à falta da vitamina são os bebês pré-maturos, as crianças e os idosos que não têm uma boa alimentação e não pegam sol com frequência.
A vitamina D possui funções definidas e importantes, como combater a enxaqueca e a tensão pré-menstrual, além de atuar nas funções musculares e neurológicas e até ajudar a emagrecer. Ela atua, também, no tratamento de doenças reumáticas, diabetes e alguns tipos de câncer. De acordo com Scharf, no coração, a vitamina D age diminuindo as placas de gordura, reduzindo o risco de infarto, de doenças coronarianas e de hipertensão arterial.
A falta dessa vitamina pode acarretar em vários problemas à saúde. “A ausência de vitamina D pode causar fraqueza, irritabilidade, osteoporose, anorexia, osteomalácea, dentre outras consequências”, esclarece o médico. Para aumentar os níveis da substância no organismo são recomendadas a prática de exercícios físicos, alimentação balanceada e a exposição correta ao sol, que deve ser feita antes das 10 horas da manhã, durante 15 a 20 minutos, três vezes por semana, sem protetor solar. “Para pessoas com a pele mais escura, a frequência de exposição aos raios solares deve ser maior, pois a capacidade de sintetizar a vitamina D é reduzida”, conclui o endocrinologista.
Fonte: Imagem Corporativa / Cedic Cedilab