O montante, porém, foi influenciado por um ganho de 1,5 bilhão de euros registrado na valorização das fatias que o grupo detém na Asia Pacific Breweries e na Asia Pacific Investment.
A receita líquida da cervejaria avançou 7,4% no acumulado do ano, para 18,38 bilhões de euros. O volume de cervejas vendidas cresceu 3,4%, para 221,2 milhões de hectolitros (cada hectolitro equivale a cem litros), com a quantidade de marcas premium sendo 6,2% maior, em 29,1 milhões de hectolitros.
O lucro operacional da Heineken no ano passado foi de 3,9 bilhões de euros, mostra o balanço. Frente a 2011, a alta é de 59%. Já o fluxo de caixa operacional no período recuou 29%, sendo gerado 1,48 bilhão de euros. A dívida líquida do grupo atingiu 12,31 bilhões de euros, aumento de 47,4%. Esse avanço foi causado, principalmente, pelos recursos levantados para a aquisição da Asia Pacific.
Para 2013, a empresa acredita em crescimento de receitas na África, na América Latina e no grupo que reúne países da Ásia e do Pacífico. Por outro lado, a expectativa é que o mercado europeu continue fraco para a venda de cervejas. A companhia afirma que vai tentar balancear preços e oferta de produtos para amenizar a situação.
A Heineken prevê gastar cerca de 1,5 bilhão de euros investindo em bens de capital neste ano. Em 2012, o nível foi menor, de 1,2 bilhão de euros. Em corte de custos, o grupo anunciou um incremento de 25 milhões de euros em economias até 2014, frente ao programa anterior, de 500 milhões de euros.
Fonte: FOLHA.COM | VALOR