Até ontem (7), a colheita havia atingido 17,2% da área estimada em 7,8 milhões de hectares.
Na região Médio-norte, maior produtora de grãos do Estado, os trabalhos foram finalizados em 20,4% da área estimada em pouco mais de 3 milhões de hectares. Os destaques são para Sorriso (27% de 633,4 mil ha), Lucas do Rio Verde (24% de 266,3 mil ha) e Vera (25% de 143,1 mil ha), por exemplo.
No Oeste do Estado, a colheita avançou 22,5% da área calculada em pouco mais de um milhão de hectares. Neste, os destaque são Sapezal (28% de 366,6 mil ha) e Campos de Júlio (22% de 178 mil ha). No Norte, o processo atingiu 18% da área de 127,8 mil ha e, no Sudeste, 18,1% de 1,6 milhão de ha. No Centro-sul a colheita avançou 15,7% de 483,3 mil ha. No Noroeste atingiu 13% de 415,4 mil ha e, no Nordeste, 5,4% de 1,2 milhão ha.
A chuva que está sendo registrada constantemente no Estado é o que está atrapalhando a entrada de máquinas nas lavouras. As precipitações também dificultam no controle da ferrugem asiática e do percevejo. Nos últimos dias, vários produtores já reclamaram que a qualidade do grão não é das melhores.
Os produtores também começam a enfrentar outro problema: o de descontos na entrega do produto nas tradings. Nesta semana, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro, destacou que seria importante que as empresas que recebem a soja fossem mais flexíveis. “Em momentos como este que o produtor está vivendo as regras de desconto na classificação penalizam ainda mais”, frisou.
Fonte: PrimeiraHora | Só Notícias