Cidades

Cuiabá registra mais três casos positivos de Monkeypox

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde informa que mais três casos suspeitos de Monkeypox (Varíola dos Macacos), que estavam sob investigação, tiveram o resultado positivo para a doença.

Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica, Flávia Guimarães, os três casos foram identificados em homens, sendo dois de 27 anos e um de 30 anos, sem histórico de viagens. Um desses casos teve contato com outra pessoa que já havia testado positivo na capital. “Coletamos as amostras dos exames desses indivíduos que apresentavam sintomas. Essas amostras foram encaminhadas para o laboratório de referência nacional para a análise do material, que fica no Rio de Janeiro e hoje nos mandaram a informação que os três testaram positivo”, disse.

Com essas confirmações, Cuiabá passa a ter sete casos positivos de Monkeypox. Os homens estão em isolamento e devem permanecer assim até o desaparecimento completo das lesões. “É importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso. Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. Na fase final, na lesão há uma crosta. Em caso de suspeita, o indivíduo deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato”, explicou Flavia.

Transmissão

A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus,  podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

Redação

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