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Alzheimer em pets: você sabia que também pode acontecer?

Os nossos pets também envelhecem, assim como nós seres humanos. Esse processo ocorre porque a produção de substâncias danosas às células (os famosos radicais livres), é maior do que a produção de antioxidantes (substâncias protetoras das células).

Quando os pets atingem a idade sênior (em torno dos sete anos de idade), sua produção de radicais livres está em maior quantidade, o que resulta em dano ou morte das células, o que acaba causando um funcionamento ruim dos tecidos e órgãos, e surgindo diversas doenças que são mais comuns nessa fase de vida.

Quando ocorre a diminuição da cognição, junto com alterações de comportamento, é quando temos a Síndrome de Disfunção Cognitiva (SDC). Esses sinais ocorrem de forma gradativa, e é comum que os tutores acabem se “acostumando” com os mesmos, achando normal e relacionando ao evoluir da idade, porém tome bastante cuidado, esses sinais são de extrema importância:

  • Desorientação – o cãozinho/gatinho não se recorda onde fica seu potinho de água ou ração; também é de costume, não urinar ou defecar em locais que ele não tinha o hábito.
  • Diminuição de interação – o pet perde o interesse em brincar com seu brinquedo favorito, ou com os outros cães/gatos e as vezes nem com seus tutores como fazia quando mais jovem
  • Distúrbios do sono/vigília –ocorre mudança no seu horário de sono. Com os gatos, eles dormem muito durante à noite; já os cães durante o dia dormem bastante e passam a noite inteira acordados.
  •  Os pets ficam mais vocálicos, aumentam os miados e latidos sem nenhum motivo evidente
  • Mudança do nível de ação – fica deitado por períodos maiores

Essa síndrome apresenta outros sinais, esses citados, foram alguns deles apenas. O diagnóstico preciso, com exclusão de outras doenças que aparecem com o avançar da idade, pode ser feito apenas pelo médico-veterinário.

Exatamente por esse motivo, o pet sênior deve passar por consulta de seis em seis meses, para melhor acompanhamento, utilização de medicamentos preventivos, exercícios acompanhados, supervisão do peso e exames regulares.

As alterações contínuas da Síndrome de Disfunção Cognitiva, faz com que os tutores de pet seniores terem um acompanhamento mais próximo para que, assim que notem quaisquer alterações no comportamento do pet, levem ao veterinário para iniciar o tratamento. Porque, quanto antes iniciarem o tratamento correto, terão maiores chances de sucesso e com isso conseguem significativamente diminuir a evolução da doença.

Os tutores precisam saber que há no mercado recursos, que protegem significativamente a oxidação das células e o dano celular, conseguindo dessa forma, atrasar o envelhecimento; consequentemente fornecer uma melhor qualidade de vida e longevidade acima de tudo.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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