O marido da médica ginecologista e obstetra Bethânia Bianquini Palmiro, de 40 anos, que morreu no domingo (24) por complicações pós-parto conta que a bebê recém-nascida já está em casa e que a família ainda está tentando entender a perda.
"As coisas estão muito difíceis pra mim, minhas filhas e minha família. Estou sem forças para pensar em nada, buscando resposta que não vêm no momento", relata Vicente Palmiro.
Bethânia teve o bebê em um hospital particular na capital, nesse domingo, mas teve complicações durante o parto da terceira filha do casal e não resistiu.
Ela era casada com o ortopedista Vicente Palmiro e atuava na cidade de Cáceres, a 250 km de Cuiabá. Segundo o médico, a bebê recém-nascida sobreviveu e já teve alta do hospital.
A menina está sendo cuidada pela avó paterna e tias, relata o pai, que afirma estar sem chão no momento e por isso recebe a ajuda da família.
Além da bebê, a obstetra tinha duas outras filhas com Vicente, de 3 e 6 anos.
"Nesse momento dedico a atenção as minha outras duas filhas, que pela idade, me questionam a cada minuto a ausência da mãe", relata o pai.
Segundo familiares, Bethânia teria sofrido hemorragia durante o parto e foi preciso uma cirurgia de emergência para retirar o útero, mas, mesmo assim, ela não resistiu.
Bethânia Palmiro era uma das ginecologistas e obstetras mais conhecidas de Cáceres. De família de médicos, ela era casada com o ortopedista Vicente Palmiro. A médica trabalhou no Hospital São Luiz e atuava no Hospital Regional de Cáceres.