O Governo de Mato Grosso vai triplicar o número de leitos nos Hospitais Regionais do Estado com a construção de cinco novas unidades de saúde. O Estado contará com um total de 2.167 leitos, uma ampliação de aproximadamente 340% na quantidade de vagas disponíveis em relação ao total disponível em janeiro de 2019, que somava 640.
“Esses hospitais serão maiores e mais modernos do que qualquer um que esteja em funcionamento pela rede estadual de saúde. Além disso, é importante destacar que praticamente todas as unidades de saúde do Estado passaram por modernizações. Este é um Governo que colocou a saúde como prioridade e entende a necessidade de novos hospitais para preencher vazios assistenciais”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Em Cuiabá, está em construção o Hospital Central. No interior, o Governo do Estado deve iniciar, ainda em 2022, a construção dos Hospitais Regionais de Juína, do Araguaia, localizado em Confresa, de Tangará da Serra e de Alta Floresta.
No Hospital Central, serão disponibilizados 290 leitos, dos quais 60 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria, voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense. O novo projeto para a unidade prevê ainda 10 salas cirúrgicas.
A obra já está 25% executada e conta com um investimento de R$ 96,5 milhões. Entre os procedimentos da obra que já foram realizados é possível destacar fundação, construção da estrutura metálica, alvenarias, laje e rede de esgoto e demolições. A unidade deverá ser entregue em 2023.
Por meio do Hospital Central, o Estado estima oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês. Dentre as especialidades previstas para o Hospital Central estão Cardiologia, Neurologia, Vascular, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia, Ginecologia, Infectologia e Cirurgia Geral.
Aumento de leitos
Em janeiro de 2019, o Estado ainda não mantinha o Hospital Estadual Santa Casa. À época, os Hospitais Regionais de Cáceres, Rondonópolis, Colíder, Sorriso, Alta Floresta e Sinop, bem como o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, somavam 640 leitos, dos quais 64 eram de UTI e 576 eram clínicos.
Em janeiro de 2022, já com o Hospital Estadual Santa Casa em funcionamento e juntamente a outras sete unidades de saúde do Estado, o número de vagas disponíveis aumentou em cerca de 200%, ou seja, a quantidade leitos neste momento é de 1.273, sendo 256 leitos intensivos e 1.017 enfermaria.
Em dois anos, com a construção dos cinco novos hospitais, haverá um incremento de 894 novos leitos, totalizando 2.167 vagas disponíveis e, consequentemente, um aumento de cerca de 340% dos leitos com relação a janeiro de 2019.
Em licitação
As quatro novas unidades de saúde que serão construídas no interior do Estado estão em processo de licitação na Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). A licitação do Hospital Regional de Juína está em fase de habilitação. Neste momento, a SES analisa o preço ofertado pelas duas empresas habilitadas para a ocorrência da obra estimada em R$ 119 milhões.
Devem ser publicadas nas próximas semanas, no Diário Oficial do Estado, o nome das empresas habilitadas para concorrerem às obras dos Hospitais Regionais do Araguaia e Alta Floresta, avaliadas em R$ 116,7 milhões e R$ 119 milhões, respectivamente.
No dia 03 de março de 2022, ocorrerá a sessão de concorrência pública para construção do Hospital Regional de Tangará da Serra. A obra está estimada em R$ 117,2 milhões. A sessão de concorrência será realizada às 9h30, na sala de licitações da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), situada no Centro Político Administrativo, Rua C, Bloco III.
As novas estruturas contarão com 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI – entre adulto, pediátrico, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal – para atendimento na média e alta complexidade. Juntas, elas somarão 444 novos leitos clínicos e 120 novos leitos intensivos.
As unidades também vão ter 10 consultórios médicos, 2 consultórios para atendimento à gestantes, 6 salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia.
De acordo com a área técnica, a previsão média de conclusão para cada obra é de aproximadamente dois anos após o início da construção.