Economia

Dólar sobe para R$ 5,45, mas tem 2ª queda semanal seguida; Bolsa teve queda de 1,1%

Num dia de ajustes após a forte queda de ontem (11), o dólar voltou a subir nesta sexta-feira (12). Mesmo assim, a moeda norte-americana recuou pela segunda semana consecutiva. A bolsa de valores não conseguiu segurar a alta da quinta-feira e caiu hoje, mas fechou a semana em alta.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira vendido a R$ 5,457, com alta de R$ 0,053 (+0,97%). Na máxima do dia, por volta das 15h30, a cotação chegou a R$ 5,46. Apesar da alta de hoje, a divisa acumula queda de 1,19% na semana e de 3,35% em novembro. Em 2021, a moeda norte-americana sobe 5,16%.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, chegou a subiu nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu o movimento e operou em baixa durante quase toda a sessão. O indicador terminou o dia aos 106.335 pontos, com recuo de 1,17%, influenciado pela divulgação de balanços de empresas varejistas que lucraram menos no terceiro trimestre. Mesmo com a queda de hoje, o Ibovespa subiu 1,44% na semana, emendando a segunda alta semanal seguida.

No mercado internacional, o dólar teve um dia misto, subindo em relação a algumas moedas e caindo em relação a outras, como o peso mexicano. As bolsas norte-americanas tiveram um desempenho oposto ao da bolsa brasileira, subindo nesta sexta-feira, mas encerrando a semana em baixa.

No Brasil, a cautela com o feriado de 15 de novembro prevaleceu. O mercado também foi influenciado pela queda no nível de serviços em setembro, o primeiro recuo em seis meses. Em meio à expectativa de que o Banco Central continue a aumentar os juros básicos da economia para conter a inflação, os investidores acreditam que os lucros das empresas, que vinham em alta por causa da recuperação econômica deste ano, caiam nos próximos trimestres.
 

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26