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Cinco motivos para não separar um filhote de gato da ninhada muito cedo

Recentemente a gente contou o quanto é prejudicial afastar o cachorro ainda filhote do convívio de sua mãe e irmãos. A prática, além de cruel, traz inúmeros malefícios para o desenvolvimento e socialização do animal.

Com quantos meses pode tirar o filhote de gato da mãe?

 

Com os felinos acontece a mesma coisa e a gente precisa respeitar o período mínimo de 60 dias para que o gatinho, que mal consegue andar, tenha tempo suficiente para “curtir” a infância e reunir condições para uma vida mais saudável.

Veja cinco motivos para não separar o filhote de gato da ninhada antes do seu primeiro bimestre de vida.

Mãe é mãe

A gente cresceu ouvindo essa frase, que é curta, óbvia, mas traz consigo bastante sabedoria. Afinal, dos seres vivos que há no Planeta, quem melhor do que as mães para cuidar dos filhotinhos que acabaram de chegar ao mundo?

Não vale lembrar de exemplos raros, como a foca, que cuida de suas crias somente em seus primeiros 12 dias de vida e depois os abandonam, deixando-os vulneráveis aos predadores. Via de regra, só a mãe provém tudo aquilo que um filhote precisa para crescer e se desenvolver da melhor maneira.

Seu gato mais saudável

Se você já teve contato com algum bichano que adoece com facilidade, tem uma série de problemas de saúde ou desenvolveu algum tipo de problema de ordem física ou de socialização, é bem provável que ele tenha sido retirado precocemente das patas de sua mãe.

Assim como todos os mamíferos, os gatos encontram no leite materno os nutrientes necessários para ficarem bem alimentados e fortalecerem seu sistema imunológico, prevenindo uma série de doenças e complicações. 

É necessário lembrar também que não se deve substituir o leite materno pelo leite que nós tomamos. Apesar deles gostarem muito, a lactose do leite de vaca pode não fazer bem para eles.

Convívio com os irmãos

Se por um lado o convívio com a mãe é sinônimo de mais saúde, o dia a dia com seus irmão de ninhada também são importantíssimos, principalmente para o lado mais social do bichinho.

Saiba que a forma como ele lidará com você futuramente terá bastante influência de como ele conviveu (ou não) com seus semelhantes. Por meio das interações, eles aprendem limites, ficam mais confiantes e descobrem até onde podem ir com mordidas e arranhões.

A mãe sofre

A separação precoce não prejudica somente o filhote, a mamãe gata também passará por maus bocados se o seu filho recém-nascido lhe for tirado antes da hora.

Não é incomum que gatas que passaram por esse trauma fiquem mais agressivas, mudaram drasticamente seu comportamento, desenvolveram problemas de saúde, viram seus pelos caírem aos montes , entre outras surpresas desagradáveis. Em casos mais graves há possibilidade de automutilação

Nem é tanto tempo assim

Levando em consideração que estamos falando de uma relação entre mãe e filho, o tempo aproximado de dois meses é bem curto para que o gatinho comece a ter mais independência e esteja pronto para uma adoção.

A natureza é tão sábia que respeitando certinho esse tempo, a própria mamãe felina vai incentivar que sua cria ande com as próprias patas e descubra o mundo por conta. Claro que se for possível manter a família peluda reunida por mais tempo é algo super bem-vindo.

De modo geral, um gato filhote pode ser doado quando já tem pelo menos uma dose de vacina, já está se alimentando totalmente com ração (específica para filhotes), está sendo “rejeitado” pela mãe e está bem habituado com situações diversas como barulhos, pessoas diferentes e, se possível, até com outros animais. 

Evite separações precoces e traumáticas. Se vale o ditado que “mãe é mãe”, também vale que “aquilo que começa mal, não pode terminar bem”.

Agora que você já sabe os motivos para não separar o filhote de gato da ninhada, visite o Blog da Petlove para mais dicas sobre felinos.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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