Política

Deputado diz que áudio “humilhante” de coronel Fernanda envergonha a PM

O deputado estadual bolsonarista Delegado Claudinei (PSL) classificou como humilhante e vexatório o áudio vazado da coronel Fernanda (PATRI), em que ela pedia para que o presidente Jair Bolsonaro a apoiasse na eleição suplementar ao Senado. Segundo o parlamentar, a situação vai afetar a carreira política da coronel, e também envergonha a própria Polícia Militar.

“Uma situação vexatória, uma situação constrangedora para uma agora coronel da Polícia Militar. Isso daí acaba até afetando a carreira política dela, no futuro se ela pensa em continuar na carreira ou tentar algum cargo político, e acaba indiretamente afetando a própria instituição, corporação da Polícia Militar”, afirmou o deputado. “A gente nota que integrantes da Polícia Militar também passaram essa vergonha, esse vexame de ver uma coronel da Polícia Militar se rebaixar tanto, se humilhar e faltar só se ajoelhar aos pés do presidente Bolsonaro pedindo esse apoio para sua eleição a Senado”.

O áudio foi publicado no último sábado pela Gazeta Digital. Ele seria de uma ligação no dia 31 de agosto, em que Fernanda pediu para que Bolsonaro a apoiasse, pouco antes da convenção do Patriota. Neste áudio, Fernanda e seu marido, coronel Wanderson Nunes de Siqueira, choram, e ela chega a dizer que estava passando mal.

A situação se deu por modificações no cenário político. Para o delegado Claudinei, havia opções melhores para o presidente apoiar. “Tínhamos outros nomes mais fortes, até o próprio Sargento Elizeu [PSL, mas na época do DC], deputado estadual, que já é muito mais conhecido, já era conhecido na Polícia Militar, representante, já foi vereador por Cuiabá e agora deputado estadual… então nós tínhamos nomes mais fortes que tinham condições de ganhar a eleição, até se tivesse juntado, realmente, a direita e com apoio do presidente Bolsonaro”, afirmou. Além de Elizeu, também estavam na disputa pelo apoio do presidente o deputado federal José Medeiros (PODE) e Reinaldo Morais (PSC).

“Está aí… ocorreu que ela perdeu a eleição, acabou que o presidente perdeu forças lá no Senado, perdeu um parceiro que ele podia ter no Senado Federal, e agora vamos continuar trabalhando na luta para 2022 a gente estar firme aí e sempre no apoio do presidente Bolsonaro, para reeleição do presidente”, finalizou o delegado Claudinei.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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