Economia

80% das empresas beneficiadas com derrubada de veto deixam o Prodeic

Mais de quarenta empresas beneficiadas pela derrubada de veto às novas regras do incentivo fiscal desistiram de continuar no programa do Estado. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (16) pelo chefe das Casa Civil, Mauro Carvalho. São 41 de 52 empresas de quais a maioria dos contratos assinados tomou o Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso) como base.

“Esse veto [do governo] da reinstituição fiscal é para empresas que tinham quatro quintos de seus contratos com o Prodeic. São empresas que esses contratos estão vencendo em 2020 e 2021. São apenas 52 de 488. Só que essas empresas também entenderam a responsabilidade social de cada uma dentro do Estado de Mato Grosso e maioria estão vindo ao governo assinar sua restituição fiscal até o dia 20 de dezembro”.

O governador Mauro Mendes tinha derrubado o artigo 1º do lei 43/2019, aprovada em julho deste ano, que restituiu as regras de concessão dos incentivos fiscais. Na avaliação do governo, a normatização contida no artigo permite a concessão diferenciada de isenção fiscal para algumas empresas no mesmo ramo de atividade que outros estabelecimentos têm regras semelhantes às de demais setores.

No mês, passado o veto foi derrubado pela Assembleia Legislativa em movimento de reação da base do governo a Mauro Mendes – a distribuição das emendas parlamentares estava no foco do atrito.

“80% destas empresas entenderam que o melhor para a segurança jurídica dela é aderir ao projeto do governo que foi votado em julho pela Assembleia, elas vêm assinar junto com o governo independente do veto que foi derrubado na Assembleia”.

O governo estimava a saída de R$ 430 milhões do orçamento de 2020 com a derrubada deste veto.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26